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PROTESTOS 2012

 

 

 PROTESTO: MANIFESTAÇÃO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM DAS BARCAS SA.

 DATA: 1º DE MARÇO DE 2012.

 LOCAL: ESTAÇÃO ARARIGBÓIA NITERÓI/RJ

 NÚMERO DE MANIFESTANTES: 500


 

  Centenas de pessoas protestaram contra o aumento das barcas. Foto: André Redlich

 Centenas de pessoas protestaram contra o aumento das barcas. Foto: André Redlich

Centenas de pessoas protestaram contra o aumento das barcas. Foto: André Redlich

 FONTE: JORNAL O FLUMINENSE

 

PROTESTO: ESCRACHO NA CÚLUPA DOS POVOS

DATA: 19 DE JUNHO 2012

LOCAL: BAIRRO BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO/RJ

NÚMERO DE MANIFESTANTES: APROXIMADAMENTE 2 MIL





     

     Rio de Janeiro, Botafogo, avenida Lauro Müller, número 96, apartamento 1409. Neste endereço vive confortavelmente o militar reformado Dulene Aleixo Garcez dos Reis, que, durante os anos de chumbo da Ditadura Civil-Militar no Brasil, torturou e assassinou militantes da esquerda, nas dependências do famigerado DOI-CODI na Tijuca. Entre suas vítimas, encontramos o jornalista e secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Mário Alves.

     Dulene Aleixo foi capitão da Infantaria do Exército em 1970 e serviu no ano seguinte no Batalhão de Infantaria Blindada (BIB) de Barra Mansa. Das 20 horas da noite do dia 17 de janeiro de 1970 até às 4 horas da manhã do dia seguinte, Dulene participou da tortura de Mário Alves, capturado no mesmo dia, o que culminou com a morte do dirigente por perfuração do intestino e hemorragia interna provocadas por empalamento com cassetete de madeira e estrias de ferro.

    Demandando Memória, Verdade e Justiça, mais de 3 mil pessoas realizaram uma manifestação de “Escracho” em frente ao prédio onde vive o ex-torturador. A experiência, herdada de países como Argentina e Chile (onde o protesto se chama Funa), tem sido praticada no Brasil por organizações de juventude e de direitos humanos, como o Coletivo Tortura Nunca Mais e o Levante Popular da Juventude, para pressionar a recém-instalada Comissão da Verdade, do Governo Federal.

      Após caminhada, desde o Campus Praia Vermelha da UFRJ, com amplo diálogo com a população através de panfletagens, batuques e palavras de ordem, os manifestantes instalaram uma grande assembleia na rua, em frente ao apartamento do militar. Participaram, além das organizações já mencionadas, a Articulação Nacional pela Memória, Verdade e Justiça, movimentos populares, Via Campesina, partidos políticos, UNE, o mandato do Deputado Marcelo Freixo e organizações de Direitos Humanos.

     Para Ana Miranda, do Coletivo Tortura Nunca Mais, a divulgação dos casos de abuso do poder público durante a Ditadura Civil-Militar é imprescindível para interromper o ritmo de violência ainda levado pelas polícias até hoje no país. “O engajamento jovem é espetacular, porque os meus filhos, que agora tem mais de 30 anos, ficaram, assim como nós, que sofremos com a Ditadura, marcados pelo silenciamento”.

      Ana acrescenta: “essa garotada entende que é uma questão da sociedade brasileira inteira, pois a tortura e a violência continua existindo e a constitucionalidade da Lei de Anistia concedida pelo STF é um passe livre à impunidade”. Ela alerta para o fato de que se não houver punição e justiça em relação às torturas, desaparecimentos e mortes do período de ditadura, a violência vai continuar.

Todas as armas: livros, flores, poemas

       Com muita animação, os participantes do ato promoveram um momento místico, em memória às vítimas da repressão militar, no qual foi declamado e encenado uma poesia de autoria do comunista Carlos Marighella e outra do próprio Mário Alves. Num ambiente marcado pelo excessivo policiamento, a presença de outras vítimas também foi reclamada pelos marchantes, a exemplo de Edson Luís, Manoel Lisboa e Edgar Aquino Duarte, todos mortos nos porões da Ditadura.

     Segundo os movimentos, a pauta da memória, verdade e justiça é unitária na esquerda e os escrachos devem aumentar e se proliferar pelo país. “Os setores conservadores estão se movimentando, a partir do marco da criação da Comissão da Verdade. Nós dos movimentos populares também estamos, pois acreditamos que a Comissão só vai funcionar se houver ampla participação e pressão popular”, afirma Paulo Henrique, do Levante Popular da Juventude.

      “Apesar das críticas que temos à Comissão, ela é um passo importante, mas ela só vai funcionar se houver participação popular nela. A Comissão é uma etapa importante para que se faça justiça nesse país, mas não precisamos esperar por ela: ações judiciais contra torturadores existem, mas eles são protegidos pela Lei de Anistia”, avalia Ana Miranda. “O Brasil é um país contraditório. Assina tratados internacionais contra a tortura, mas tem uma lei que a anistia”, esclarece.


FONTE: SITE DA CÚPULA DOS POVOS

 

PROTESTO: MANIFESTAÇÃO CONTRA A JORNADA DE TRABALHO DOS CAMINHONEIROS

DATA: JULHO 2012.

LOCAL: DIVERSOS

NÚMERO DE MANIFESTANTES: VARIADO


 

Reivindicações

    A mobilização é uma reação a pontos da chamada Lei do Caminhoneiro – em vigor desde junho deste ano – que limitou a jornada de trabalho a 10 horas para os contratados e a 12 horas para os autônomos. Outra exigência são intervalos de 30 minutos a cada 4 horas trabalhadas e um repouso ininterrupto de 11 horas a cada 24 horas. Os caminhoneiros querem a suspensão da lei até que sejam construídos “pontos de paradas”, onde os veículos possam permanecer em segurança.

    A categoria também contesta pontos da Resolução 3658, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que acaba com a carta-frete e a informalidade na discriminação de custos da contratação de autônomos por parte das transportadoras. Os trabalhadores pedem a suspensão temporária da norma, até que o sistema eletrônico de pagamento seja estruturado.

   Os caminhoneiros também reivindicam pontos que garantiriam mais segurança nas estradas. Dentro as solicitações, estão a criação do Fórum Nacional do Transporte, a suspensão imediata da fabricação dos bitrens (composições rodoviárias com nove eixos), aprovação do estatuto dos motorista, e criação em todo o país de delegacias especializadas em combater roubos de cargas.

 

 PROTESTO: MOVIMENTO EM DEFESA DO TRANSPORTE ALTERNATIVO

 DATA: 15 DE AGOSTO DE 2012.

 LOCAL: CENTRO DO RIO DE JANEIRO

 NÚMERO DE MANIFESTANTES: 3500

 

     A carreata de motoristas de vans tumultua o tráfego para quem segue em direção ao Centro do Rio, na manhã desta quarta-feira (15). Os cerca de 3.500 motoristas que estavam concentrados ao redor do estádio do Maracanã, na Zona Norte, seguem em direção ao Aterro do Flamengo, na Zona Sul. A programação do movimento prevê que os motoristas deixem os carro estacionados e sigam em passeata até a Cinelândia, no Centro do Rio.

     Por volta das 12h20, os manifestantes entraram na Avenida Rio Branco, ocupando parcialmente a via. Segundo o Centro de Operações, encontrava-se bloqueado o acesso à avenida, na altura da Presidente Vargas, para quem trafegava da Praça Mauá em direção à Cinelândia. Equipes da CET-Rio, Guarda Municipal e Polícia Militar acompanham a manifestação. O trânsito era intenso com retenções ao longo das pistas sentido Candelária da Avenida Presidente Vargas e sentido Centro da Praça da Bandeira.

     Os motoristas de vans reivindicam um novo processo licitatório para a categoria, permissão para parar nos pontos de ônibus e para usar as faixas exclusivas, como o BRS, entre outras medidas. O prefeito Eduardo Paes disse que os motoristas legalizados estão sendo aos poucos integrados ao Bilhete Único, como já acontece em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. O prefeito descartou, no entanto, a possibilidade das vans utilizarem os corredores BRS. Paes explicou ainda que as licitações estão sendo realizadas com motoristas individuais.

     O Centro de Operações Rio informou que por causa da manifestação o tráfego ficou interditado por volta das 10h50 na Avenida Maracanã, na Avenida Radial Oeste e na Rua Professor Eurico Rabelo. A manifestação é organizada pelo Movimento em Defesa do Transporte Alternativo.

     Ainda segundo o Centro de Operações, a carreata seguiu pela pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, ocupando parcialmente a via. Manifestantes encontravam-se na altura da Cidade Nova, por volta das 11h. O trânsito apresentava retenção ao longo das pistas sentido Centro da Praça da Bandeira e da Avenida Radial Oeste. O motorista que se desloca da Tijuca em direção ao Centro, tem a Rua Haddock Lobo como melhor opção de rota.

     Motoristas de van que participam de manifestação pararam em frente a Prefeitura do Rio por volta das 11h30, com carro de som e voltaram a fazer reivindicações. Eles pararam no local por uns 10 minutos e afirmaram que o governo não dá atenção aos motoristas de van. Segundo eles, deixar a faixa do BRS como exclusiva para ônibus é classificar as vans como transporte de segunda linha.

     Já os motoristas que seguem pela Avenida Marechal Rondon, sentido Centro, devem optar pelo Túnel Noel Rosa para chegar ao Centro do Rio. Operadores da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal acompanham a manifestação junto com policiais militares. Para evitar a carreata, motoristas são orientados a seguir pela Rua do Matoso, quando chegam à Praça da Bandeira.

     A Federação das Empresas de Transporte do Rio (Fetranspor) informou que a frota de ônibus foi reforçada na manhã desta quarta-feira, por conta da manifestação dos motoristas de van.

 

PROTESTO: OCUPAÇÃO DA USINA CAMBAHYBAS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ

DATA: NOVEMBRO 2012.

LOCAL: USINA CAMBAHYBAS

NÚMERO DE MANIFESTANTES: APROXIMADAMENTE 200 FAMÍLIAS DO MST


                                 


                                 


                                 


                                  


                                              


                                               


                                              


     Cerca de duzentas famílias do MST ocuparam na madrugada desta sexta-feira (2) o parque industrial da Usina Cambahyba, no município de Campos dos Goytacazes. A usina é um complexo de sete fazendas que totaliza 3.500 hectares. Esse latifúndio foi considerado improdutivo, segundo decisão do juiz federal Dario Ribeiro Machado Júnior divulgada no último dia 17 de junho. A área pertencia ao já falecido Heli Ribeiro Gomes, ex-vice governador biônico do Rio, e agora é controlada por seus herdeiros.

     Além de não cumprir a função social da propriedade, as fazendas da Usina Cambahyba acumulam dívidas de milhões com a União e seu processo de desapropriação está paralisado há 14 anos — desde que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) considerou aquelas terras improdutivas e passíveis de desapropriação para fins de reforma agrária.

     Porém, a dívida da usina não se limita ao aspecto financeiro. No último mês de maio, os brasileiros ficaram estarrecidos com a revelação de que os fornos de Cambahyba foram usados para incinerar corpos de 10 militantes políticos durante a ditadura civil-militar brasileira. A confissão do ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Cláudio Guerra, consta no livro “Memórias da uma guerra suja” e foi divulgada por toda a imprensa.

     Além deste fato, o complexo de fazendas tem sido palco de todo tipo de violência: exploração de trabalho infantil, exploração de mão de obra escrava, falta de pagamento de indenizações trabalhistas, além de crimes ambientais.

     Até hoje, porém, a Justiça Federal impede a desapropriação da área e já determinou despejos violentos de famílias que reivindicam a terra. Essa é a segunda vez que o MST realiza uma ocupação na área da usina. A primeira foi em 2000, e seis anos depois, as Polícias Federal e Militar, por decisão da Justiça Federal de Campos, despejaram as 100 famílias que haviam criado o acampamento Oziel Alves II. Houve agressões e prisões arbitrárias, demolição de casas e destruição de plantações.

     “A história da Usina Cambahyba ilustra o poder do latifúndio em nossa sociedade. É inaceitável que essa violência continue. Por isso, exigimos a imediata desapropriação daquelas terras para assentamento das famílias”, disse o dirigente do MST no Rio, Fernando Moura.


FONTE: SITE DO MST